quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Como é o coração nas cardiopatias congênitas?

Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas malformações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectadas pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.

Os pacientes com síndrome de Down, geralmente, apresentam cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt equerdo-direito). Isso significa que o defeito cardíaco que começou ainda na barriga da mãe não produz cianose central (arroxeamento da pele) e promove um aumento de fluxo do sangue para o pulmão (hiperfluxo pulmonar).
Os principais exemplos deste tipo de cardiopatia são: comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial (CIA), defeito do septo atrioventricular (DSAV) ou coxim endocárdico e persistência do canal arterial (PCA).

O defeito do septo atrioventricular (DSAV) é a cardiopatia mais frequente em pessoas com síndrome de Down. Está dentro do grupo de cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt esquerdo-direito); ou seja, não causa o arroxeamento da pele, mas leva a um aumento do fluxo sanguíneo no pulmão.
Existem três formas de DSAV: total, intermediário e parcial. Em todas elas há um defeito no coxim endocárdico, que é responsável pela formação das valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral) e fechamento dos septos atrial e ventricular.
No DSAV forma total, temos a presença de uma CIA, CIV, e válvula atrioventricular única com ruptura (cleft) da válvula mitral. Essa associação de defeitos faz com que haja um grande volume de sangue indo para o pulmão e, consequentemente, provoque cansaço e dificuldade para respirar. Com isso, a criança tem dificuldade para ganhar peso e precisa de uma dieta rica em calorias, balanceada e com pouca ingestão de líquidos.
A única forma de corrigir a DSAV é por meio de cirurgia. A operação deve ser realizada, de preferência, entre os 6 e 12 meses de idade, não devendo ser adiada por causa do risco de doença vascular oclusiva pulmonar.

Nas cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar os principais sintomas são: cansaço durante e depois das mamadas, cansaço para atividades físicas, respiração rápida e difícil, pneumonias de repetição e dificuldade de ganho de peso.
Isso ocorre porque mais sangue vai para o pulmão e com isso há uma sobrecarga de volume e congestão pulmonar. Lógico que a intensidade desses sintomas irá depender do tipo, tamanho, localização do defeito e idade do paciente. Defeitos pequenos ou localizados no septo atrial (por exemplo, CIA) ocorrem com poucos ou nenhum sintoma. Entretanto, defeitos maiores levam precocemente à congestão pulmonar. A idade também altera a manifestação da doença. No recém nascido, como o pulmão ainda está se expandindo, sua pressão é mais alta, limitando o shunt(desvio do sangue) esquerdo-direito; por volta do terceiro mês de vida diminui a resistência pulmonar e o fluxo se torna mais intenso, levando ao aparecimento dos sintomas.
Nas cardiopatias congênitas cianogênicas de hiperfluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot) o principal sintoma são as crises de cianose (arroxeamento da pele). Essas crises são desencadeadas principalmente pelo esforço físico, nos casos de anemia, nos processos febris e nos casos de desidratação. São caracterizadas pela coloração arroxeada de todo o corpo da criança e agitação psico-motora.

Nos casos com shunt esquerdo-direito (CIA, CIV, PCA, DSAV) devem-se evitar líquidos. Isso porque há maior fluxo de sangue para o pulmão e, se forem ingeridos mais líquidos, mais volume irá para o pulmão e maior será a dificuldade de respirar e o cansaço. Assim, deve-se restringir o consumo de líquidos com poucas ou nenhuma caloria – como chá e água, por exemplo – oferecendo leite no volume orientado pelo médico e cardiologista.
Nos casos de cardiopatias congênitas cianogênicas de hipofluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot – T4F) NÃO se deve restringir o consumo de líquidos. É importantíssimo que a criança portadora de T4F esteja sempre bem hidratada e tenha sempre oferta de líquidos. Isso porque a cardiopatia dificulta o fluxo de sangue para o pulmão e é preciso aumentá-lo.

Alimentação rica e balanceada é a ideal para pacientes com síndrome de Down e cardiopatia. Nos casos com dificuldade de ganho de peso é preciso consumir mais calorias. Aconselha-se acompanhamento com nutricionista para os casos mais complicados.

Nem todas as cardiopatias congênitas precisam de operação. Defeitos simples que não apresentam sintomas muitas vezes corrigem-se por conta própria e não precisam de intervenção cirúrgica. Entre eles estão as comunicações interatriais de localização na fossa oval e as convenções interventriculares mínimas.
O defeito do septo atrioventricular sempre precisa de cirurgia. O ideal é esperar até que a criança tenha entre seis e 12 meses, quando seu peso já está acima de seis quilos e o risco cirúrgico é menor. Mas, nos casos em que é difícil controlar a insuficiência cardíaca, pode ser necessário operar antes disso.
A Tetralogia de Fallot também só pode ser corrigida por meio de cirurgia. Aguarda-se a idade de 6 a 12 meses para realizá-la, sendo feita a correção total do defeito. Nos casos em que há muita crise de cianose com risco de morte, a cirurgia pode ser feita antes disso. Neste caso, a operação é paliativa e chama-se Blalock-Taussig modificado – coloca-se um tubo ligando a artéria aorta à pulmonar, possibilitando maior fluxo sanguíneo para o pulmão. Quando a criança estiver mais velha, é feita a cirurgia para a correção total.

A prática de exercícios deve ser orientada pelo médico. Cada defeito vai permitir um tipo de atividade.
Depois de feita a cirurgia com esternorrafia (corte no meio do peito), o ideal é limitar as atividades físicas por três meses. Essa limitação inclui a possibilidade de fazer exercícios leves, como uma caminhada no plano por 20 minutos, por exemplo. Ficam proibidos esportes de impacto como futebol, basquete, judô, capoeira, etc e esportes com risco de queda, como ciclismo, skate, patinete, etc.
Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
- See more at: http://www.movimentodown.org.br/2013/09/cardiopatias-congenitas-2/#sthash.w6MgY06q.dpuf
Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
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Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
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Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
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Cardiopatias congênitas afetam metade dos recém-nascidos com síndrome de Down

Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
50% dos bebês com síndrome de Down nascem com problemas no coração.
Principais cardiopatias
Os pacientes com síndrome de Down, geralmente, apresentam cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt equerdo-direito). Isso significa que o defeito cardíaco que começou ainda na barriga da mãe não produz cianose central (arroxeamento da pele) e promove um aumento de fluxo do sangue para o pulmão (hiperfluxo pulmonar).
Os principais exemplos deste tipo de cardiopatia são: comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial (CIA), defeito do septo atrioventricular (DSAV) ou coxim endocárdico e persistência do canal arterial (PCA).
Defeito do septo atrioventricular (DSAV)
Essa é a cardiopatia mais frequente em pessoas com síndrome de Down. Está dentro do grupo de cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt esquerdo-direito); ou seja, não causa o arroxeamento da pele mas leva a um aumento do fluxo sanguíneo no pulmão.
Existem três formas de DSAV: total, intermediário e parcial. Em todas elas há um defeito no coxim endocárdico, que é responsável pela formação das válvulasatrioventriculares (tricúspide e mitral) e fechamento dos septos atrial e ventricular.
No DSAV forma total, temos a presença de uma CIA, CIV, e válvula atrioventricular única com ruptura (cleft) da válvula mitral. Essa associação de defeitos faz com que haja um grande volume de sangue indo para o pulmão e, consequentemente, provoque cansaço e dificuldade para respirar. Com isso, a criança tem dificuldade para ganhar peso e precisa de uma dieta rica em calorias, balanceada e com pouca ingestão de líquidos.
A única forma de corrigir a DSAV é por meio de cirurgia. A operação deve ser realizada, de preferência, entre os 6 e 12 meses de idade, não devendo ser adiada por causa do risco de doença vascular oclusiva pulmonar.
Principais sintomas
Nas cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar os principais sintomas são: cansaço durante e depois das mamadas, cansaço para atividades físicas, respiração rápida e difícil, pneumonias de repetição e dificuldade de ganho de peso.
Isso ocorre porque mais sangue vai para o pulmão e com isso há uma sobrecarga de volume e congestão pulmonar. Lógico que a intensidade desses sintomas irá depender do tipo, tamanho, localização do defeito e idade do paciente. Defeitos pequenos ou localizados no septo atrial (por exemplo, CIA) ocorrem com poucos ou nenhum sintoma. Entretanto, defeitos maiores levam precocemente à congestão pulmonar. A idade também altera a manifestação da doença. No recém nascido, como o pulmão ainda está se expandindo, sua pressão é mais alta, limitando o shunt(desvio do sangue) esquerdo-direito; por volta do terceiro mês de vida diminui a resistência pulmonar e o fluxo se torna mais intenso, levando ao aparecimento dos sintomas.
Nas cardiopatias congênitas cianogênicas de hiperfluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot) o principal sintoma são as crises de cianose (arroxeamento da pele). Essas crises são desencadeadas principalmente pelo esforço físico, nos casos de anemia, nos processos febris e nos casos de desidratação. São caracterizadas pela coloração arroxeada de todo o corpo da criança e agitação psico-motora.
Ingestão de líquidos
Nos casos com shunt esquerdo-direito (CIA, CIV, PCA, DSAV) devem-se evitar líquidos. Isso porque há maior fluxo de sangue para o pulmão e, se forem ingeridos mais líquidos, mais volume irá para o pulmão e maior será a dificuldade de respirar e o cansaço. Assim, deve-se restringir o consumo de líquidos com poucas ou nenhuma caloria – como chá e água, por exemplo – oferecendo leite no volume orientado pelo médico e cardiologista.
Nos casos de cardiopatias congênitas cianogênicas de hipofluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot – T4F) NÃO se deve restringir o consumo de líquidos. É importantíssimo que a criança portadora de T4F esteja sempre bem hidratada e tenha sempre oferta de líquidos. Isso porque a cardiopatia dificulta o fluxo de sangue para o pulmão e é preciso aumentá-lo.
Alimentação
Alimentação rica e balanceada é a ideal para pacientes com síndrome de Down e cardiopatia. Nos casos com dificuldade de ganho de peso é preciso consumir mais calorias. Aconselha-se acompanhamento com nutricionista para os casos mais complicados.
Cirurgia
Nem todas as cardiopatias congênitas precisam de operação. Defeitos simples que não apresentam sintomas muitas vezes corrigem-se por conta própria e não precisam de intervenção cirúrgica. Entre eles estão as comunicações interatriais de localização na fossa oval e as convenções interventriculares mínimas.
O defeito do septo atrioventricular sempre precisa de cirurgia. O ideal é esperar até que a criança tenha entre seis e 12 meses, quando seu peso já está acima de seis quilos e o risco cirúrgico é menor. Mas, nos casos em que é difícil controlar a insuficiência cardíaca, pode ser necessário operar antes disso.
A Tetralogia de Fallot também só pode ser corrigida por meio de cirurgia. Aguarda-se a idade de 6 a 12 meses para realizá-la, sendo feita a correção total do defeito. Nos casos em que há muita crise de cianose com risco de morte, a cirurgia pode ser feita antes disso. Neste caso, a operação é paliativa e chama-se Blalock-Taussig modificado – coloca-se um tubo ligando a artéria aorta à pulmonar, possibilitando maior fluxo sanguíneo para o pulmão. Quando a criança estiver mais velha, é feita a cirurgia para a correção total.
Prática de exercícios
A prática de exercícios deve ser orientada pelo médico. Cada defeito vai permitir um tipo de atividade.
Depois de feita a cirurgia com esternorrafia (corte no meio do peito), o ideal é limitar as atividades físicas por três meses. Essa limitação inclui a possibilidade de fazer exercícios leves, como uma caminhada no plano por 20 minutos, por exemplo. Ficam proibidos esportes de impacto como futebol, basquete, judô, capoeira, etc e esportes com risco de queda, como ciclismo, skate, patinete, etc.
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